segunda-feira, 12 de abril de 2010

comer, rezar, amar



É atualmente o meu livro de cabeceira! Fala da busca de uma mulher por todas as coisas da vida na Itália, na Índia e na Indonésia. Em um trecho do livro ela conversa com seu guia espiritual e ele diz sobre uma figura humana andrógina, de pé, com as mãos unidas em prece. Mas essa figura tinha quatro pernas e nao tinha cabeça. Onde deveria estar a cabeça, havia apenas um tufo selvagem de samambaias e flores. E em cima do coração estava desenhado um pequeno rosto sorridente. Esse guia diz para Liz ( escritora e personagem principal do livro)que é exatamente nessa figura que ela tem que se transformar, ou seja, precisa ter os pés plantados no chão com muita firmeza, para que assim, seja possível permanecer no mundo, e então vem a parte mais interessante do livro , ele afirma que não se deve olhar o mundo através da cabeça e sim do coração. Com isso poderemos sim conhecer a Deus. Decidir que desejo isso para mim!
Independente de qualquer religião, eu desejo isso! Ah então tendo uma proximidade com ele me isenta de qualquer sofrimento? Claro que não! Mas ter fé e acreditar que é possível haver superação nos momentos de dificuldade são sentimetos que almejo conseguir.
O pontapé inicial por essa busca foi a doença da Camila. É necessária uma prática quase que diária. É preciso disciplina! Estar em prece, rezar ou orar seja qual for o sinônimo para agradecer ou pedir algo a Deus se faz com o coração.
E ela faz isso por muito tempo! Me questionei por diversos momentos por que minha irmã ia duas vezes a igreja num mesmo domingo? O que ela tanto fazia lá? Era realmente importante isso? Ela estava nessa busca...e ainda continua...E ela foi pelo amor...e eu pela dor...

Um comentário:

  1. Fê nunca é tarde demais para aprender com a dor. Mesmo você, sendo uma jovem balzaquiana, aprende e reaprende agora. Nunca se esqueça, no entanto, que a dor é inevitável, faz parte da vida, mas o sofrimento...este é opcional! Se a dor vestiu a roupa dessa doença para se mostrar a você, reconheça-a, mas não se abata. Vale chorar, se descabelar e se perguntar por que isso, por que comigo e por que agora. Mas passado o sufoco, há que seguir adianta "en la carretera" (minha avó espanhola dizia isso, significa: na estrada).
    Torço por você. Torço pelas duas.

    beijos
    Lu.

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